Zani de estrangeira
UFMG arquiternura
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
Vídeo da intervenção: glória que acabou!!!!!!!!!!!!
https://drive.google.com/file/d/1QGzoA7sAotx6laZRQv-1PMH-1SbUa3Ws/view?usp=sharing
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
domingo, 24 de novembro de 2019
peças segundo Hertzberger
PEÇAS
– Refeitório
A
intervenção ‘Peças’ foi pensada com o objetivo de manter o uso
do espaço escolhido – refeitório – mas de modo que negasse o
funcionalismo limitante que havia previamente e passava sensação de
desconforto pelo contraste entre tamanho do espaço e a maneira que
era usado. Após debates, a conclusão foi que faltavam pessoas, e
para isso deveríamos tornar o refeitório mais convidativo. Além
disso, haviam os problemas de não haver onde descansar após alguma
refeição, o que restringia o visitante ao quarto, e de a cozinha
ser restrita à cozinheira, o que nos impedia de guardar lanches e
itens alimentícios individuais na geladeira, ou de usar o
micro-ondas, por exemplo.
As
mesas em formatos de trapézio se encaixam e possibilitam usos
inesperados, individuais, mas sem que o uso original, de espaço de
alimentação, fosse impedida. Ou seja, criou-se, com o mobiliário
móvel uma urdidura que insere, como trama, uma multiplicidade de
disposições, possíveis de adquirir diversas funções diferentes.
Dito
isso, é cabível relembrar a primeira impressão do
refeitório-galpão: vazio o bastante para criar eco, mas sem
oferecer um espaço confortável para intervenções dos usuários, e
cheio o bastante para haver uma funcionalidade única e clara, porém
sem cumpri-la plenamente. Ou seja: nem funcional, nem flexível e
muito menos polivalente. Com a mudança do formato e localização
das mesas e adição de uma segunda cozinha, para o uso dos
visitantes, abriram-se possibilidades para que a função de
refeitório fosse exercida plenamente, mas ao mesmo tempo permitindo
influências individuais de, por exemplo, qual desenho ou qual lugar
deseja colocar a mesa onde vai se sentar. Há ainda o redário, feito
sob as árvores, que possibilitam momentos de descanso e de
socialização, dentre outros, que cabem ao usuário.
A
disposição de mesas dentro do refeitório, em uma área com piso
construído e o gramado exemplifica a gradação do dentro para fora
– embora haja uma parede e janelas entre a construção e o
gramado, não há limite imposto de onde se inicia e onde termina seu
espaço. No entanto, demarcações com textura indica a área e
disposição original das mesas, para que a primeira organização
seja retomada caso desejada
A
articulação entre publico e privado, por fim, foi feito em duas
instâncias: da área de refeição para a primeira cozinha e da
primeira
cozinha
para a
segunda. Aquela foi mais sutil, com um grande portal, portas apenas
separando o interior do prédio de
seu exterior, mas nunca os espaços mencionados, deixando-os com
livre acesso a todos, porém separados, ambientes diferentes. Esta,
no entanto, foi feita de maneira mais violenta, com uma parede de
alvenaria e uma porta de madeira – no padrão das outras portas do
refeitório – para que a separação seja clara e não haja
sugestão de convite para a segunda cozinha, visto que ela é de uso
restrito das cozinheiras.
Com
essa intervenção, esperamos criar um espaço de maior uso e mais
agradável – múltiplo
e convidativo –
na Casa da Glória, que é visitada constantemente por turistas e
estudantes.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
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