intervenções 26/08

original

primeira intervenção

segunda intervenção

terceira intervenção

quarta intervenção

composição .3

Levei para a discussão de quinta feira um bordado, com o qual liguei a três motivos principais de representação: 1) representa meu processo de autoaceitação, não somente da imagem como também da personalidade; 2) uma ajuda para vencer problemas de ansiedade e estresse e 3) minha ligaçâo com minha failá, mas principalmente a retomada de uma proximidade perdida com membros mais velhos.

No desenho, o primeiro motivo foi evidenciado pelo exagero das tatuagens do bordado, assim como pela escolha de ser o único elemento colorido da imagem. O segundo motivo, escolhi não explicitar.

O terceiro, por fim, representei como a mão de uma parente idosa, segurando meu bordado, ou mesmo desenvolvendo o mesmo padrão, o que cria uma ponte de conexão entre eu e ela.

projeto AIA 22/08

Visão de Cabral

A ‘cotidianização’ das redes sociais construiu uma nova relação entre si com terceiros e consigo mesmo. Uma relação velada de obrigação, padronização que aprisiona, independente de sua bolha, algo frio e distanciador, que cria também o falso senso de intimidade que, por consequência, gera uma Constance necessidade de atenção de terceiros. Uma prisão que nos coloca à venda, o valor dado em likes e retweets.
Visto isso, surge uma dificuldade em discernir o real do virtual, e torna o sujeito facilmente manipulável. Afinal, se o valor está quantificado por likes, seu caminho deve ser seguido como se segue um caminho de tijolos amarelos, rumo ao certo e desejado. Mas não é bem assim. Essa visão distorcida apresenta-se perigosa diante de questões sérias, por superficializar pontos importantes, banalizar questões perigosas.
Desse modo, torna-se verdadeiro por meio da popularidade, é exatamente por esse caminho de tijolos -já nem tanto- amarelos que se chega a destinos como o qual nos vemos hoje. No meio da floresta (se ainda tiver sobrado florestas), perdido no caos, sem saber por qual caminho sair.
Essa prisão da popularidade, no entanto, não apresenta tal perigo a partir do momento que nós notamos aprisionados. É nesse momento que nos livramos dela é podemos usá-la ao nosso favor. É nesse momento que vemos onde nos leva o falso caminho amarelo e podemos, finalmente, ter a consciência de construir um caminho melhor. Essa é nossa saída, como jovens críticos, como jovens artísticos, como jovens arquitetos.